Péricles no Tiny Desk Brasil: pagode com alma e intimidade

Nesta terça-feira (21 de outubro de 2025), o pagode ganhou um palco especial com a participação de Péricles no episódio mais recente do Tiny Desk Brasil.

🎤 O que rolou
- Péricles, com carreira de quase quatro décadas, revisitou sucessos como “Gamei”, “Eu e Você Sempre”, “Melhor Eu Ir”, “Até Que Durou” e “Jogo de Sedução”.
- Ele foi acompanhado por uma banda de pagode com formação acústica, dentro do ambiente intimista característico do formato: Izaias Marcelo (violão), Rodrigo Lira (cavaquinho), Leandro Dupan (pandeiro), Jair Mota (tantan e repique de mão), Rene Faria (tantanzão e tamborim), Márcio Silva e Clayton Tristão (vocais). I
- Péricles comentou que “o pagode nasceu nas rodas, nos encontros, e estar nesse espaço é uma forma de mostrar o quanto ele pode dialogar com diferentes públicos sem perder sua essência”.
📺 Sobre o formato
- O Tiny Desk Brasil é a versão brasileira do famoso quadro da NPR, e o Brasil tornou-se o terceiro país do mundo a ter uma edição própria — depois do Japão e da Coreia do Sul.
- As gravações ocorrem em ambiente reduzido, sem uso de amplificação maciça de voz, com foco em intimidade, musicalidade e conexão direta com o público.
✅ Por que isso importa
- A escolha de Péricles reforça o lugar do pagode e do samba como gêneros que atravessam gerações, sendo celebrados fora dos palcos tradicionais e em cenários que valorizam a música em sua forma mais pura.
- Essa apresentação permite que quem já acompanha o artista-ícone vivencie versões mais nuas de sucessos conhecidos, e que novos públicos sejam alcançados por meio de um formato diferenciado.
- Ainda, o Tiny Desk Brasil ajuda a documentar e internacionalizar cenas musicais brasileiras de forma sofisticada — mostrando que nossa música cabe em qualquer palco, inclusive o minimalista.
🔍 Destaques da performance
- A ambientação intimista: ao invés de grandes palcos ou luzes extravagantes, a proposta foi manter o som mais direto, quase “como se estivesse em casa”.
- O repertório bem pensado: as músicas escolhidas reforçam tanto o Péricles solo quanto sua trajetória com o grupo Exaltasamba, trazendo aquela nostalgia e ao mesmo tempo nova vida para o público.
- A vibração e respeito à tradição do gênero: o artista coloca o pagode como algo vivo, atual, que pode usar formatos contemporâneos sem perder sua natureza de roda, de encontro.
🎧 Vale assistir?
Sem dúvidas. Mesmo para quem não é fã imediato de pagode ou de Péricles, esse episódio oferece uma boa porta de entrada — qualidade técnica, entrega artística e aquele charme do “ao vivo com proximidade” que o formato Tiny Desk proporciona.

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